Camilo receberá requerimento da Assembleia para investigação sobre as facas no CE
Encurralado diante do avanço da criminalidade no Ceará e o domínio das facções criminosas Comando Vermelho e PCC na periferia da Capital, o governador do estado, Camilo Santana, o governador do estado, Camilo Santana (PT) pediu ajuda da Polícia Federal para reprimir a ação dos criminosos vindos do Rio de Janeiro e São Paulo. Mas, acabou levando um não.
Hoje, camilo deverá participar da solenidade de posse do novo superintendente regional da PF no Ceará, Delano Bunn. No ato, estará presente o delegado-geral da PF, Leandro Daiello. Será uma nova oportunidade que o chefe do executivo cearense terá para fazer mais um apelo de socorro diante do avanço das facções na capital cearense.
O governador agora se acha em maus lençóis. Na assembleia legislativa há um requerimento do deputado estadual Capitão Wagner (PR), solicitando a abertura de investigações por parte da Policia Civil para apurar a chegada e a atuação das duas facções.
No ano passado, a mesma Assembleia solicitou de Camilo que requeresse a vinda da Força Nacional de Segurança (FNS), para auxiliar no combate ao crime. ele sustentou que a presença da tropa da FNS era "desnecessária". Terminou 2015 com mais de três mil assassinatos no Ceará e com o número recorde de 15 policiais mortos. neste ano, já são cinco agentes da Segurança Pública assassinados.
CABO
Enquanto Camilo Santana busca ajuda para sanar um problema que, a principio, tentou negar diante da Imprensa, outro político já se mobiliza para buscar providências.
Trata-se do deputado federal cabo Sabino, representante do Ceará na Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara Federal. Ele já informou que pediu uma audiência com o ministro Eduardo Cardozo para tratar do assunto.
" Eu não votei no governador Camilo, muito menos quero defendê-lo, mas não entendo essa recusa da Policia federal, ao seu pedido de ajuda, até mesmo por que muitos defendem a união das policias para combater o crime organizado, na situação atual não se deve discutir, quem tem ou não razão, ou competência para isso ou aquilo, a união das forças é preciso, para pelo menos amenizar a situação da segurança pública no estado, que está perigosamente caótica."
POSTAGEM: LUCIANO MELO
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