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quarta-feira, 9 de julho de 2025

OLEGADO DE DIOGO JOTA: LIVERPOOL IRÁ PAGAR TODO O CONTRATO DE JOTA AOS FAMILIARES


Quando o futebol perde um dos seus, o impacto vai muito além das quatro linhas. A morte de Diogo Jota, aos 28 anos, no início de julho de 2025, gerou comoção mundial, mas também provocou uma onda de desinformação sobre os direitos contratuais dos jogadores falecidos.

Começaram a circular nas redes sociais mensagens afirmando que a FIFA encerra automaticamente os contratos de jogadores falecidos e que os clubes não têm qualquer obrigação além do pagamento proporcional até o dia da morte. Alegava-se ainda que o Liverpool precisaria rescindir o contrato de Jota para continuar pagando sua família. Nada disso é juridicamente correto.

Em primeiro lugar, a FIFA não possui um regulamento padronizado que determine o encerramento automático de contratos em caso de óbito. Essa questão está inserida na legislação civil e trabalhista de cada país, bem como nas cláusulas contratuais assinadas entre clubes e atletas. Portanto, afirmar que a FIFA obriga o encerramento ou limita os pagamentos é um erro.

Em segundo lugar, também não é verdade que o Liverpool "rescindiu o contrato" de Diogo Jota para conseguir continuar pagando os vencimentos. Conforme informado por diversos veículos, como GE, UOL e Mundo Deportivo, o clube optou por manter, por sua própria iniciativa, o pagamento integral dos salários restantes até o término do contrato, previsto para junho de 2027. O valor gira em torno de €15 milhões, aproximadamente £140 mil por semana. O gesto não teve respaldo em exigência legal, e sim em uma postura humanitária e solidária.

Além disso, o clube se comprometeu a cobrir, para o resto da vida, os custos educacionais dos filhos do jogador. A camisa 20, usada por Jota, foi aposentada como homenagem definitiva. Tais atitudes reforçam o compromisso do Liverpool com seus atletas não apenas enquanto profissionais, mas como seres humanos e parte de uma comunidade.

A realidade, portanto, é clara: não existe uma regra da FIFA que determine a rescisão automática ou limite o alcance dos contratos pós-falecimento. Cada caso depende das leis locais e dos acordos privados. O que o Liverpool fez foi ir além da letra do contrato e demonstrar, com ação concreta, que os valores do clube vão além do campo.

Por: Blog  Luciano Melo Oficial 

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