quinta-feira, 18 de outubro de 2018

UMA NOVA VISÃO PSICOLÓGICA SOBRE O ALCOOLISMO E O PROCESSO OBSESSIVO

                       UMA DOENÇA PROGRESSIVA PSICOLÓGICA E ESPIRITUAL

                           


E dando continuidade à primeira parte desse artigo vejamos os motivos causado pela recaída do doente alcoolista que se agrava a cada tombo:
Físicos: por causa do desgaste dos órgãos e sistemas que se sobrecarregam para digerir o álcool consumido abusivamente por longos anos e, muitas vezes sem alimentação adequada por parte do bebedor. Afetando principalmente o fígado, pâncreas, coração e sistema digestivo, causando entre outros danos a cirrose hepática, pancreatite, epilepsia alcóolica, insônia (a pessoa tem muito sono após beber, mas dormem poucas horas seguidas – os obsessores acordam primeiro e chama seu cúmplice para retomar o vício – “tenho que tomar uma para curar” é o primeiro pensamento que vem à mente, esse é, muitas vezes, o pensamento do obsessor), etc.

Mentais: pela ‘inoperância’ da mente que está apenas ligada ao consumo de álcool, surge um enfraquecimento no pensamento (letargia mental), obnubilação do pensamento e da consciência, esquecimento (‘memória fraca’), reflexos comprometidos, delírios alucinatórios físicos (confusão mental) e espirituais (visão de ‘amigos’ desencarnados), etc.

Espirituais: o espírito humano requer cuidados específicos que é dentre outras coisas o equilíbrio geral do ser. O alcoolista se desajusta nesse campo e abre seu campo “mediúnico” (“ponte” que liga o encarnado ao desencarnado) sem um controle e entendimento por parte da maioria dos alcoolistas, sintoniza com os lugares ou ambientes mais “baixos” e “carregados”, negativamente, do mundo espiritual (Na casa de Meu Pai, há muitas moradas – Jesus), vulgarmente chamado de inferno ou como diz no espiritismo cristão “inferno astral”. O alcoolista, caso não trate sua doença, de um processo gradativo de uma pequena influência espiritual, passa para um processo obsessivo, depois para subjugação e finalmente a possessão. Nesse último estágio dificilmente poderemos ajudar esse irmão em sofrimento (encarnado) juntamente com uma falange de espíritos que se apossam desse sofredor alcoolista – “Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele e entram e estabelecem ali. E última condição desse homem vem a ser pior do que a primeira”.

Moral e/ou social e familiar: descrença do doente com a própria cura, enfraquecimento moral e a guerra social que é travada diante da sociedade e da própria família. Toda a família também adoece – são os “co-dependentes”.

Por se tratar de uma doença silenciosa e processual, vários são fatores que podem desencadear o alcoolismo numa pessoa que, por algum tempo, acredita ter o controle sobre o vício. O número de fatores desencadeadores são muitos: uma pequena queda financeira, separação conjugal, “problemas” físicos como a obesidade, baixa auto-estima, conflitos familiar, etc.

Não podemos furtar ou omitir o que estamos estudando e encontrando novas respostas para tratar o alcoolista, que é o lado espiritual – reencarnação – onde, muitas vezes, trazemos de vidas transatas vícios que podemos comprovar na TVP (Terapia de Vidas Passadas) onde o paciente em tratamento, recorda de outras existências, onde ele já fazia uso de alguma substância que o deixava embriagado – também chamado de carma – débitos de erros pretéritos.

Num caso por mim vivenciado no sul de Minas onde uma pessoa (Padre Gervásio) se tornou dependente do álcool em noventa dias após a ingestão da primeira dose de álcool, ele contava com trinta e oito anos, “tinha pavor de bebida alcoólica”, usava apenas o vinho consagrado durante suas celebrações, tendo permanecido doente por longos sete anos onde foi internado vinte e três vezes. Fui entender essa pessoa após meus estudos sobre a reencarnação e vidas passadas. Fazia muitas perguntas sobre o caso: como uma pessoa se torna dependente em apenas noventa dias? Por que ele tinha pavor de bebida alcoólica? Quem realmente o influenciou em sua primeira dose? Por que esse início aos 38 anos? Por que ficou exatamente sete anos sob o comando do álcool?
Ele desencarnou (morreu fisicamente) aos sessenta e quatro anos – por dezenove anos ficou sóbrio e ajudou muitos dependentes de álcool e outras drogas, deixou escrito um livro: Confissões de um padre alcóolatra.
Tenho visto, às vezes, numa telenovela da Rede Globo, um médico (boa atuação do ator) que é dependente de álcool e ontem (05/06) assisti um episódio de fúria dele dentro de seu consultório e dizendo que ele não era ele e muito transtornado e o desespero dos familiares e amigos verdadeiros.
Tenho lá as minhas resistências quanto à internação para o alcoolista, mesmo porque, em Goiânia, por exemplo, não existe uma clínica especializada em alcoolismo especificamente, pois apesar de haver hospitais e clínica que tratam do assunto, elas também tratam de dependência química e outros distúrbios mentais – Casa de Eurípedes que é referência em Goiânia. Normalmente, não sempre, tenho visto internações que surgem efeitos contrários, ou seja, a pessoa sai da internação com mais desejo de usar o álcool, isso se deve ao fato, muitas vezes, dos obsessores ficaram de plantão, esperando o paciente ganhar alta e também pela grande variedade de personalidades nas diversas enfermidades aglomeradas num mesmo ambiente. Internação só em casos extremos e mesmo assim…
Tenho tido grande êxito apenas com o tratamento psicoterápico em consultório e baixa dosagem de medicamentos no primeiro momento do tratamento, mais ou menos nos seis primeiros meses.
Finalmente, como tenho escrito em artigos outros sobre o assunto e a saúde integral do ser, enquanto vermos e tratarmos a doença do alcoolismo apenas pela ótica do psicológico e físico, pouco ajudaremos aqueles que desse mal padece. Sabemos e já mencionamos que o alcoolismo é uma doença progressiva psicológica e espiritual, que se alastra dia a dia entre os adolescentes e adultos de nossa capital. Quase nada temos visto a respeito dos tratamentos que deveria ter ajuda por parte dos governantes dentro da saúde pública, contratando profissionais especialistas na área, pois nem todos os profissionais médicos e/ou psicólogos tem embasamento científico e experimental sobre o alcoolismo.

Fonte: (Dr. José Geraldo Rabelo, psicólogo holístico, psicoterapeuta espiritualista, parapsicólogo. Filósofo clínico. Especialista em família, depressão, dependência química e alcoolismo. Escritor e palestrante. Emails.: rabelojosegeraldo@yahoo.com.br e/ou rabelosterapeuta@hotmail.com)


Logo abaixo dois videos que tratam sobre o alcoolismo, um na visão da medicina tradicional e outro aborda o lado espiritual deste problema:



"Quanto maior o uso, maior a probabilidade de você se viciar, o alcoolismo é uma doença enganadora, onde a pessoa acha que tem o domínio, mas na verdade está só se enganando, e quando menos percebe está preso ao vicio."

POSTADO POR: LUCIANO MELO - 18/10/2018


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