Ela foi encontrada morta neste domingo dentro do apartamento onde o casal mora, no quarto andar de um edifício. A suspeita é que ela não tenha sobrevivido à queda da sacada.
O professor Luís Felipe Manvailer, 29, foi detido na tarde deste domingo (22) sob suspeita de ter matado a mulher, a advogada Tatiane Spitzner, 29, em Guarapuava, centro-sul do Paraná.
Ela foi encontrada morta neste domingo dentro do apartamento onde o casal mora, no quarto andar de um edifício. A suspeita é que ela não tenha sobrevivido à queda da sacada.
A Polícia Civil do Paraná ainda investiga as circunstâncias da morte, mas trabalha com suspeita de feminicídio.
O corpo da advogada foi encontrado dentro do apartamento. Contudo, foram encontradas marcas de sangue na calçada em frente ao prédio, no hall de entrada e no elevador. A polícia suspeita que o marido tenha carregado o corpo da advogada para dentro do apartamento após a queda.
O professor foi detido após se envolver em acidente numa estrada nas proximidades da cidade de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 320 km de Guarapuava, de acordo com o delegado Francisco Sampaio, titular da Delegacia de São Miguel do Iguaçu
Ele dirigia o carro da advogada e seguia em direção à cidade de Foz do Iguaçu, que fica na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Em depoimento à polícia, relatou o delegado, Manvailer negou que tenha empurrado a mulher da sacada do apartamento. Ele afirmou, porém, que ela se jogou da janela durante discussão entre o casal.
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Guarapuava.
Em nota, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seccional de Guarapuava, lamentou a morte da advogada e cobrou celeridade na elucidação do caso.
"A OAB Guarapuava se solidariza com os familiares e amigos, pedindo conforto a seus corações e forças para transformar a dor da perda em esperança. Transmitimos nossos mais profundos sentimentos", informou.
Fonte: Diário do Nordeste
"Muitas mulheres são espancadas e mortas pelo próprio marido, e mesmo com a 'Lei Maria da Penha' aumentou o número da violência contra as mulheres."
POSTADO POR: LUCIANO MELO - 23/07/2018
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