Natasha Eugênia, 26 anos, cursa o 3º ano do Ensino Médio no Centro de Educação Básica Professor James Azevedo e tem como meta de vida ser enfermeira. Mãe de uma menina de cinco anos de idade, para conseguir aliar os estudos com a maternidade, ela decidiu levar a filha à sala de aula. No entanto, a direção da escola onde a jovem estuda a proibiu de frequentar as aulas com a criança.
O CEB Professor James Azevedo, fica localizado no bairro Alto Alegre, na zona Norte de Teresina. A jovem conta que é “obrigada” a levar a criança para a escola porque não tem com quem deixá-la.
“Na minha casa só mora eu e minha mãe, que trabalha à noite, na hora que eu estudo. Minha filha não tem pai. Eu não quero desistir de estudar e, por isso, levo minha filha para a escola comigo. Fiz isso no 1º e 2º ano. Agora a direção da escola proibiu”, conta Natasha.
A estudante relata que na noite dessa segunda-feira (19), durante uma aula de química, o diretor da escola entrou na sala onde a jovem estava com a filha e fez gestos com a mão para ela sair da aula com a criança.
“Eu perguntei qual era o motivo e ele [diretor] questionou se eu queria mesmo saber. Fiquei constrangida e tive que sair. Ele [diretor] falou que eu não podia levar minha filha, que estava prejudicando a infância dela, que podia acontecer algum caso de pedofilia e ele não ia se responsabilizar”, relata Natasha.
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"ENQUANTO TEM ALUNOS QUE ENTRAM NA ESCOLA COM DROGAS E ARMAS, ESTA QUER APENAS ENTRAR COM A FILHA PARA CONTINUAR ESTUDANDO, VIVEMOS NA VERDADE, UMA INVERSÃO TOTAL DE VALORES."
POSTADO POR: LUCIANO MELO - 22/03/2018
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