Nesta segunda-feira 18/10, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para aprofundar as investigações do inquérito que apura se o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recebeu R$ 1 milhão em propina da construtora Odebrecht em 2012.
Em julho, a Polícia Federal (PF) concluiu inquérito aberto em 2017 e disse ao STF ter indícios de que Renan recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. A PGR e a defesa de Calheiros se manifestam no STF contra o indiciamento.
As investigações da PF apontam que a suposta vantagem indevida teria sido paga em 2012, em troca da aprovação de uma resolução no Senado que tratou de benefícios concedidos pelos estados a produtos importados, discussão conhecida como “Guerra dos Portos”.
Agora, a PGR pediu que o STF envie ofício para que o Senado detalhe a aprovação da resolução e informe, especificamente, a atuação de Renan no caso, como eventuais emendas feitas ao texto.
A PGR também solicitou informações sobre o lobista Milton Lyra, apontado como suposto operador de Renan no caso.
A Procuradoria solicitou à Polícia Legislativa registros de entrada e saída e os locais no Senado por onde o lobista passou. A PGR também pediu que empresas áreas repassem dados sobre os deslocamentos de Lyra entre maio e junho de 2012.
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