Francisco Anderson Silva Santos Ferreira, preso suspeito de envolvimento na morte do policial militar Antônio Cadorne Rodrigues Júnior, na madrugada da segunda-feira, 31, foi solto em audiência de custódia nesta terça-feira, 1º. A Justiça constatou que a investigação policial apontava para uma pessoa de "aparência magra" como envolvida no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o soldado no bairro Quintino Cunha, em Fortaleza.
A informação que os policiais militares receberam, inicialmente, era de que Francisco, de apelido "Iceberg", que seria obeso e usaria bolsa de colostomia, seria o comparsa do adolescente que participou da ação e trocou tiros com o soldado Cardone.
No entanto, as investigações policiais mostraram que o homem que aparecia como comparsa era magro e teria outa identidade. Quem passou as informações à Polícia foi o adolescente baleado. Antes de morrer, ele declinou o nome de Anderson como envolvido.
A companheira do policial militar também foi baleada durante a troca de tiros; ela foi atingida na região das costas, acima do quadril, e foi socorrida para o Instituto Doutor José Frota (IJF). O POVO apurou que ela não conseguiu prestar qualquer informação, pois estava sob efeito de medicamentos.
"Iceberg", que responde a três homicídios, roubo, porte e posse ilegal de arma de fogo, havia sido preso em flagrante. Ele foi descrito pelo adolescente como um homem gordo e com bolsa de colostomia. O baleado ainda informou o endereço do indivíduo.
O Departamento de Homicídios (DHPP), por sua vez, mostrou que as informações que o adolescente repassou antes de morrer não foram confirmadas e que o comparsa não era Anderson, mas uma pessoa magra e que não se assemelha com "Iceberg".
Apesar de o laudo ter apontado que Anderson não apresentava lesões, ele denunciou parte dos policiais que o prenderam em flagrante. O juízo determinou que fosse expedido um ofício à Controladoria dos Órgãos de Segurança e Disciplina (CGD) para adoção de medidas cabíveis.
As imagens das câmeras de segurança indicaram outra pessoa, que estava sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: O Povo
'NORMAL NUM PAÍS ONDE NOSSAS LEIS FAVORECEM OS BANDIDOS, TANTOS OS DE COLARINHO BRANCO, COMO OS BANDIDOS DA PERIFERIA.'
POSTADO POR: LUCIANO MELO - 01/02/2022
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