Não temos remédio”, frisou de passagem Bolsonaro, e apelou por união, “sem que haja conflito e politização do problema”, disse. Ainda assim, o presidente deixou uma fresta para a defesa que sempre fez da adoção de medicamento de eficácia não comprovada ou até negada pela ciência, e previu “ a possibilidade de tratamento precoce, em respeito ao direito do médico, “off lable” tratar os infectados”.
As declarações do presidente foram seguidas de manifestações de seus principais aliados no Congresso, os presidentes da Câmara e do Senado, que também pontuaram as mudanças que avaliam necessárias na postura do governo federal. O senador Pacheco deixa claro que o “pacto nacional” precisa ser liderado pelo presidente da República. Bolsonaro é criticado por destoar, em suas atitudes e discurso, das orientações técnicas do ministério da Saúde. O deputado Arthur Lira também ressaltou o ponto, frisando que é preciso “desarmar os espíritos” e “tratar o problema como de todos nós”.
O presidente do senado - que é a casa da Federação - ficou encarregado da interlocução com os governadores, cuja gestão tem sido uma das principais fontes de conflito, inclusive judicial, com o governo federal. Apesar do apelo por união, compareceram ao encontro no Alvorada apenas governadores alinhados com o presidente Bolsonaro, como Romeu Zema, de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado, de Goiás, único a defender ações de isolamento social “que em situações críticas como a que vivemos se faz necessário”, declarou o democrata, que é médico de formação.
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