Estabilização da pandemia no país europeu permite saída de quarentena, enquanto nações muçulmanas temem aumento de casos durante festividade.
Policial espanhol distribui máscaras: país planeja saída lenta da quarentena para maio
Policial espanhol distribui máscaras: país planeja saída lenta da quarentena para maio
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, afirmou aos membros do Parlamento que o país iniciará um período de flexibilização lenta e gradual do confinamento e das outras limitações de movimento, impostas para controlar a pandemia de covid-19, a partir da segunda metade de maio.
"Vamos dar passos adiante e para atrás, em função de como se comporta a pandemia", admitiu Sánchez. Nos últimos quatro dias, a Espanha mantém estável o ritmo de aumento de contágio e de morte, sempre na casa dos 2% ao dia.
Depois de um período de espera para a observação dos vacinados, começará a a segunda fase do estudo clínico, que vacinará mais voluntários com as mesmas idades.
Já os países de forte tradição muçulmana demonstram preocupação com a chegada do Ramadã, no próximo final de semana. O período de observação de jejum pelos fiéis também inclui diversos eventos coletivos, orações diárias em mesquitas, além de peregrinações.
Alguns países, optaram por impor regras mais restritas para observação das obrigações religiosas. No Marrocos, estão proibidas as visitas familiares e também grandes celebrações nas mesquitas.
No Egito, as regras divulgadas pelo governo incluem a suspensão de todas as atividades públicas do ramadã. Ainda assim, as ruas da capital, Cairo, estão lotadas de pessoas fazendo compras para as festividades. Na tradição muçulmana, é necessário observar jejum durante todo o período diurno, mas as noites são dedicadas a celebrações festivas, em família ou comunitárias.
Na Arábia Saudita, no entanto, o rei Salman bin Abdulaziz, autorizou que sejam realizadas orações de forma reduzida nas Mesquitas de Meca e Medina durante o ramadã. As orações haviam sido suspensas em todos os locais, inclusive as mesquitas sagradas da Meca e Medina, ainda em meados de março. Ambas seguem fechadas para peregrinação, assim como outros locais sagrados do islamismo.
A anúncio foi feito por Abd al Rahman al Sudais, diretor geral de assuntos das mesquitas, que garantiu que os templos seguirão sem receber visitantes e fiéis. As cerimônias serão conduzidas pelo imã (líder religioso), apenas aos funcionários do próprio templo, e durarão a metade do previsto.
Já o governo indonésio proibiu a tradição do "mudik", a peregrinação de milhões de indonésios em direção às suas cidades-natais para comemorar o ramadã.
Na semana passada, a Indonésia já havia anunciado que servidores públicos, policiais e militares não poderiam fazer estas viagens para se concentrarem no combate à pandemia de covid-19.
Na China, a preocupação com o aumento dos casos importados de covid-19 fez o governo da capital, Pequim, rever a política de quarentena de viajantes. Pessoas vindas do exterior deverão ficar três semanas em isolamento, uma a mais do que o determinado anteriormente.
A medida é válida, basicamente, para cidadãos chineses que retornem à capital, já que os estrangeiros — com exceções para diplomatas, pessoas ligadas ao comércio internacional e à pesquisa médica — seguem com entrada proibida na cidade.
Fonte: R7
'AOS POUCOS VAMOS VOLTANDO À ROTINA.'
POSTADO POR: LUCIANO MELO - 22/04/2020
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