Eles vão entrar com Recursos do STF solicitando relaxamento de prisão imediata, que sejam soltos imediatamente devido a somente terem sido condenados em 1ª Instância e já foram presos de imediato e estão cumprindo a pena imposta. Fernandinho Beira-mar, Marcola e o Maníaco do Parque.
Nem na 2ª Instância ainda foram julgados e ainda tem o agravante para a soltura de que, o STF vai julgar improcedente o réu ser preso mesmo depois da 2ª Instância.
Vão entrar também com um Processo contra a União requerendo Indenização Financeira pelo tempo que ficaram presos indevidamente logo após julgamento da 1ª Instância.
Fernandinho Beira-mar
Em abril de 2001, o traficante foi preso na Colômbia onde, segundo investigações, negociava com guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) a troca de armas por cocaína.
Ao retornar ao Brasil, Beira-Mar ficou preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, mas foi transferido no mesmo ano para o presídio de segurança máxima Bangu 1, na zona oeste do Rio.
Dentro da cadeia, escutas telefônicas flagraram Beira-Mar dando ordens para a morte de desafetos em seu reduto em Duque de Caxias e encomendando um míssil. Em 11 de setembro de 2002, comandou uma matança na penitenciária, quando três rivais foram assassinados, entre eles, o traficante Uê, então seu principal concorrente no fornecimento de drogas.
No início de 2003, o traficante ordenou uma série de ataques na cidade do Rio de Janeiro, como queimas de ônibus e atentados contra policiais. Com isso, a Secretaria de Segurança Pública decidiu transferí-lo para a penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo.
A partir daí, Beira-Mar foi transferido várias vezes. Esteve novamente em Brasília, passou por Florianópolis (SC) e Maceió (AL). Em 2006, foi levado para o presídio federal de Catanduvas (PR) e, no ano seguinte, para Campo Grande (MS).
Mesmo preso em unidades federais, o traficante continuou comandando seus negócios. Em 2007, a Polícia Federal deflagrou a operação Fênix, que prendeu 11 suspeitos de integrarem a quadrilha de Beira-Mar, entre eles, uma mulher do criminoso. As investigações, que duraram um ano, resultaram na apreensão de 750 kg de cocaína, quatro toneladas de maconha, armas, 2.000 cartuchos de munição, um avião, uma lancha e 13 veículos.
O envolvimento em crimes acabou sendo herdado por filhos de Beira-Mar. Um deles foi preso no ano passado acusado de participar de um plano de uma facção criminosa para invadir a comunidade Vigário Geral, na zona norte do Rio de Janeiro.
Beira-mar usou parte do dinheiro obtido no tráfico de drogas para comprar lojas comerciais, empresas e apartamentos nos estados da Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, além de fazendas no Paraguai.
Marcola
Marcos Willians Herbas Camacho nasceu em 1968, no Bairro do Vila Yolanda em Osasco, em São Paulo. Filho de pai boliviano e mãe brasileira, Marcos Camacho iniciou sua carreira criminosa aos nove anos de idade, como ladrão na Baixada do Glicério, no centro de São Paulo, Marcos era orfão e devido ao uso de cola durante a infância na região da Praça da Sé ganhou o apelido de Marcola. Sua mãe morreu afogada quando tinha 9 anos, do seu pai não se lembra, diz que aquele que assinou sua certidão de nascimento esta morto. Não possui religião, se auto-denominando agnóstico.
Marcola foi preso pela última vez em 19 de julho de 1999, quando após meses de investigação, policiais das equipes 115 e 119 da 5ª delegacia de roubo a bancos DEPATRI conseguiram deter Marcola após reconhece-lo, quando o mesmo fazia uso de um telefone público na Marginal Tietê.
Aos 35 anos, Marcola já havia passado grande parte de sua vida na cadeia. Entre seus livros prediletos se encontra Assim Falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche, Os Miseráveis de Victor Hugo entre outros como Agostinho de Hipona. Depoimento na CPI do Trafico de Armas.
Acredita que a violência é o natural do homem e por isso o auto controle é necessário para o melhor convivio dos presidiarios e também na busca de resultados e dos objetivos almejados pessoalmente e a organização a qual pertencem, através dessa doutrina e da gestão descentralizada vem disseminando a ideologia do Primeiro Comando da Capital.
Em janeiro de 2007, Marcola casou-se com a estudante universitária de direito Cynthia Giglioli da Silva. Em 2005, Cynthia foi acusada e presa suspeita de receber uma mesada de 15 mil reais do caixa da facção PCC. No total, ela teria recebido 90 mil reais.
Maníaco do Parque
Nasceu em Guaraci, interior de São Paulo, perto de São José do Rio Preto, em 1968. Quando criança, teria sofrido abusos de uma tia. Já adulto, passou por experiências homossexuais forçadas com um de seus chefes.
Simpático e com boa lábia, Francisco era um patinador habilidoso, participando de grupos e de campeonatos. Uma colega de esporte feriu ele numa relação. Isso causava dores no maníaco e ajudou a identificá-lo graças ao depoimento de vítima que conseguiu escapar.
Francisco vivia lutando contra seu instinto predador e rezava um terço para conter seus impulsos. Ele dizia ter um lado negro que nem seus pais conheciam e que ficava tenso, malvado e carente (tudo de uma vez) quando relembrava o que tinha feito em seus assassinatos.
O cenário dos crimes (todos em 1998) era uma área de mata Atlântica da capital paulista: o Parque do Estado. Francisco abordava as garotas convidando-as para fazer um ensaio fotográfico. Depois de humilhá-la, espancá-la e abusa-la, estrangulava a vítima com um cadarço.
Em julho de 1998, sete corpos foram encontrados no Parque do Estado. A imprensa destacou o caso e vítimas que escaparam fizeram contato com a polícia. Um retrato falado levou a investigação até uma empresa de motoboys, onde foi encontrada a carteira de identidade de uma das vítimas.
O cerco fechou e Francisco fugiu para Itaqui, RS, onde foi reconhecido por um pescador. As mordidas nas vítimas (um indicador de que ele flertava com o canibalismo) serviram para criar um molde da arcada dentária de Francisco e compará-la com imagens de seu sorriso num vídeo de patinação.
Após 72 horas de interrogatório, o Maníaco do Parque confessou o assassinato de dez mulheres e pegou 147 anos de prisão. Na cadeia, recebeu cartas de admiradoras e se casou com uma senhora de 60 anos. Mas nem tudo são flores: Francisco foi ameaçado de morte pelo colega de pátio Pedrinho, o Matador.
QUE FIM LEVOU?
Virou protestante e foi dado como morto, por engano, numa rebelião em Taubaté, em 2009. Cumpre pena em Itaí, SP, numa penitenciária para criminosos.
"JÁ PENSOU ESSES SERES SOLTOS, SE PRESOS ELES CAUSAM UM TERROR IMAGINA SOLTOS, ESTA É NOSSA FALHA JUSTIÇA BRASILEIRA."
POSTADO POR: LUCIANO MELO - 12/04/2018
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