domingo, 21 de outubro de 2018

CONHEÇA A HISTÓRIA DE CAMILLE RODRIGUES, NADADORA PARAOLÍMPICA QUE AMA SALTO ALTO! SER DIFERENTE Á FASHION, POR MARIANA SILVA

Conheça a história de Camille Rodrigues, nadadora paraolímpica que ama salto alto! Ser diferente é fashion, por Mariana Silva

                                         

“Se não há adaptação, a gente se adapta”. Com esse pensamento Camille Rodrigues, 21, nadadora fluminense que este ano teve o sexto melhor tempo na prova de 100 metros costas durante o Mundial de Natação do Canadá, encara os desafios que da vida. Mas, além de um talento especial para as piscinas, Camille também demonstra gostar de outro assunto: moda. E foi sobre isso e outras coisa que conversamos.
Quando nasceu, a nadadora teve a perna direita amputada por má formação congênita e, aos quatro anos, os médicos recomendaram a natação para que a bacia não fosse atrofiada, evitando prejuízos ao desenvolvimento da menina. “O esporte paraolímpico só veio em 2007, quando comecei a competir profissionalmente”, lembra.
Camille não abre mão da vaidade e dos cuidados com cabelo e pele, mesmo passando muito tempo debaixo da água, “na pele uso muito hidratante e bastante protetor solar. O cabelo dá mais trabalho para cuidar, por isso tive que cortar na altura do ombro para manter a beleza dos fios, se não fica quase impossível”, brinca.
Outra paixão? Salto alto! Usando uma prótese adaptada a desportista consegue se equilibrar em saltos de, até, dez centímetros, “basta colocar uma chave para ajustar o tamanho que preciso, aí consigo usar sapatos e sandálias de salto alto sem ficar bamba. Adoro porque fico confortável e elegante”.

                                                 

                                                 

Depois da repercussão como nadadora, agora surgem convites para ensaios fotográficos no mundo da moda. “Acho importante fazer para mostrar que deficiente não precisa só ficar em casa se sentindo acabado, tem que viver, ir para o mundo, mas minha maior paixão continua sendo as piscinas, é meu trabalho. A moda é um hobbie”.
No fim de nossa conversa, Camille deixou um recado para os leitores do “Tudo Bem Ser Diferente”: “bola pra frente que atrás vem gente, ninguém me disse que seria fácil, mas me disseram que o final seria maravilhoso, então vou lutar para chegar no fim porque sei que serei recompensada”. Então, o quê está esperando? Se arrume e encare o mundo você também!

Fonte: Mariana Silva (Idealizadora do Blog http://naoesobremoda.wordpress.com, é colaboradora de http://www.tudobemserdiferente.com. Jornalista, 24 anos, nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais. Para ela, moda é uma futilidade necessária e um fenômeno sociológico interessantíssimo; “o legal é quando fazemos a moda trabalhar a nosso favor, ficar dependente dela não faz bem”). Tem displasia Óssea, síndrome que afeta o crescimento e a resistência dos ossos de todo o corpo. Escreve Ser diferente é fashion para http://www.tudobemserdiferente.com toda quinta-feira.




"ALÉM DE LINDA UMA GUERREIRA, EXEMPLO DE SUPERAÇÃO."

POSTADO POR: LUCIANO MELO - 21/10/2108



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