O disparo que atingiu o soldado Jean Rodrigues Granjeiro, morto durante uma ocorrência policial nesse domingo, 21, em Ubajara (Serra da Ibiapaba), partiu da arma de um outro policial militar que também estava na ocorrência.
A informação foi confirmada pela
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e também consta no Auto de Prisão em Flagrante (APF) de Francisco
Wenderson Cavalcante Nogueira, de 42 anos, preso suspeito de integrar o grupo criminoso que era perseguido pelos policiais antes da morte do soldado.
O PM que efetuou o disparo que vitimou o soldado se apresentou espontaneamente à Delegacia Regional de Tianguá, município vizinho a Ubajara, reconheceu ter sido ele o autor do disparo e entregou a arma de fogo que utilizava na ocorrência.
De acordo com a SSPDS, a arma do policial será submetida ao trabalho pericial realizado pela Perícia
Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
“Por fim, a Pasta informa, ainda, que serão instauradas as medidas cabíveis relacionadas ao inquérito policial militar”, diz a nota enviada. Francisco Wenderson foi autuado somente por tentativa de homicídio, já que o bando que compunha teria atirado contra os PMs, e não pelo homicídio do soldado Granjeiro.
Como foi o caso
Conforme depoimento de um terceiro
PM que participou da ação, era por volta de 18 horas quando os policiais avistaram um veículo com quatro homens no bairro São Sebastião. Eles decidiram abordar o veículo, mas a voz de parada não foi atendida. Teve início, então, a perseguição O disparo que atingiu o soldado Jean Rodrigues Granjeiro, morto durante uma ocorrência policial nesse domingo, 21, em Ubajara (Serra da Ibiapaba), partiu da arma de um outro policial militar que também estava na ocorrência.
A informação foi confirmada pela
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e também consta no Auto de Prisão em Flagrante (APF) de Francisco
Wenderson Cavalcante Nogueira, de 42 anos, preso suspeito de integrar o grupo criminoso que era perseguido pelos policiais antes da morte do soldado.
O PM que efetuou o disparo que vitimou o soldado se apresentou espontaneamente à Delegacia Regional de Tianguá, município vizinho a Ubajara, reconheceu ter sido ele o autor do disparo e entregou a arma de fogo que utilizava na ocorrência.
De acordo com a SSPDS, a arma do policial será submetida ao trabalho pericial realizado pela Perícia
Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
"Por fim, a Pasta informa, ainda, que serão instauradas as medidas cabíveis relacionadas ao inquérito policial militar", diz a nota enviada. Francisco Wenderson foi autuado somente por tentativa de homicídio, já que o bando que compunha teria atirado contra os PMs, e não pelo homicídio do soldado Granjeiro.
Como foi o caso
Conforme depoimento de um terceiro
PM que participou da ação, era por volta de 18 horas quando os policiais avistaram um veículo com quatro homens no bairro São Sebastião. Eles decidiram abordar o veículo, mas a voz de parada não foi atendida. Teve início, então, a perseguição.
"(O depoente diz) Que o veículo entrou em uma rua nas proximidades da Rodoviária de Ubajara e que os homens começaram a disparar em direção à viaturra e que o depoente começou a revidar e acredita que tenha acertado algo pois o carro perdeu o controle e bateu em um muro", consta no depoimento do militar.
O PM prosseguiu dizendo que saiu do carro e continuou a disparar contra os criminosos. Dois dos quatro suspeitos conseguiram fugir em direção à mata, enquanto os outros dois continuaram a atirar, até o PM conseguir acertá-los. Os dois suspeitos, ainda não identificados, morreram.
Foi apenas após o cessar dos tiros que o PM virou-se em direção aos dois outros patrulheiros, ele disse em depoimento. O seu colega, então, disse que o soldado Granjeiro estava morto.
O militar contou que não viu o que aconteceu com os dois, tendo percebido apenas o momento em que a viatura acelerou e bateu no carro da frente. Ele conta que colocou o km soldado dentro de uma viatura e falou para seu companheiro socorrê-lo ao hospital. O PM que depôs ficou na ocorrência aguardando o apoio.
O PM disse ainda que reconheceu
Wanderson como um dos homens que estava no carro, tendo ainda reconhecido a outra pessoa que conseguiu fugir. O celular de Wenderson foi encontrado dentro do carro que participou da perseguição.
Suspeito preso nega o crime Em depoimento, Wenderson negou envolvimento com o crime. Ele disse que estava em um bar quando um amigo seu chegou e pediu o celular dele. Esse amigo, então, teria saído do local e não mais retornou.
Wenderson diz que foi para casa e, após algum tempo, os PMs chegaram e o prenderam. Ele ainda disse que testemunhas podem corroborar sua versão.
Na casa de Wenderson, foram encontradas uma espingarda, munições e uma jaqueta camuflada que seria a mesma utilizada por um dos homens que atiraram contra os PMs.
Por: Blog Luciano Melo Oficial / O povo.