segunda-feira, 5 de junho de 2017

ACUSADO DE VÁRIOS CRIMES EM QUIXADÁ É EXECUTADO POR PISTOLEIROS NO FIM DE SEMANA

                             
"Wagner do Marcondes" foi morto com vários tiros nas proximidades de sua residência

Um homem apontado como suspeito de envolvimento em crimes em Quixadá, no Sertão Central (a 154Km de Fortaleza), foi assassinado neste fim de semana naquele Município. Ele seria, ainda, assessor de um deputado estadual e suspeito de comandar um atentado contra emissoras de rádio daquele Município.

Wagner Bezerra Rodrigues Júnior, 57 anos, conhecido como “Wagner do Marcondes”, foi morto por pistoleiros na tarde deste domingo (4), nas proximidades de sua residência, no bairro Renascer. Ele saía de casa quando foi perseguido por dois homens numa motocicleta. Acabou sendo alcançado e executado sumariamente com vários tiros, inclusive na cabeça.

O assassinato ocorreu a poucos metros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá. Os assassinos, segundo apurou a Polícia, já estavam à espreita, aguardando uma chance de eliminar a vítima.

“Wagner do Marcondes” era ligado ao deputado estadual Osmar Baquit e, também tinha ligações com a quadrilha dos “Pipocas”, grupo criminoso que se estabeleceu em Quixadá e cidades vizinhas. Em 2013, ele foi preso acusado de comandar uma sequência de atentados contra instalações de transmissão de rádio e TV em Quixadá.

                                                            MORTES

A captura do bando ocorreu no dia 24 de março  de 2013. “Wagner do Marcondes” foi preso juntamente com Arcleison de Sousa Horácio, o “Babudi”, Marcos Martins Pereira e Eberson Emídio, o “Bebel”. Os quatro, segundo a Polícia divulgou na época, teriam sido os responsáveis pelo atentado contra os transmissores da Rádio dos Monólitos, da Rádio Liderança e de uma torre de TV. Na época, o caso foi investigado pelo delegado George Monteiro. A motivação do ataque seria política.

“Wagner do Marcondes” também era acusado de dois assassinatos em Quixadá e teria sido absolvido pela Justiça em um dos processos. Mesmo com uma extensa ficha de crimes, ele permanecia em liberdade. 

Fonte: Fernando Ribeiro

"COMO SEMPRE INDIVIDUOS QUE TEM EXTENSA FICHA CRIMINAL CONTINUAM SOLTOS, SÓ QUE A VIOLÊNCIA DAS RUAS NÃO É BRANDA COMO A JUSTIÇA DO NOSSO PAÍS."

POSTADO POR: LUCIANO MELO - 05/06/2017

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